segunda-feira, 30 de outubro de 2017

ACONTECIMENTOS DE 2017 QUE PODEM SER TEMAS DE REDAÇÃO NO ENEM 2017



O presidente Donald Trump, que retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris (Foto: Wikimedia Commons)
 O presidente Donald Trump, que retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris

Na reta final de estudos para a prova do Enem, que acontecerá nos dias 5 e 12 de novembro, fazer uma revisão dos principais acontecimentos geopolíticos e dos fenômenos climáticos que aconteceram neste ano é um bom caminho para estudar os temas mais importantes da prova de Ciências Humanas, além de possíveis temas que estarão presentes na hora de escrever o texto dissertativo-argumentativo. 
“Observamos que há na prova muitas perguntas em que a geografia brasileira e a geografia internacional estão associadas”, afirma o professor Hugo Anselmo, do Curso Anglo. Apesar de tratar de assuntos gerais, nem pense em encarar a prova sem um estudo prévio. “A prova não é detalhista, com pegadinhas, mas ela também não é apenas uma avaliação de interpretação: quem não tiver conteúdo não conseguirá compreender”, diz Cristina Luciana do Carmo, professora de Geografia do Curso Poliedro.

1. Atos de Trump
Em seu primeiro ano à frente da Presidência dos EUA, Donald Trump retirou o país do Acordo de Paris, principal tratado para combater as mudanças climáticas. Em comunicado realizado no dia 1º de junho, o presidente afirmou que tomou essa decisão "para preservar os interesses dos cidadãos norte-americanos. Como os Estados Unidos são o líder em poluição de gás carbônico, a permanência do país Acordo Climático de Paris era essencial. Isso porque o tratado, assinado em 2015 afirma que as nações desenvolvidas têm maior compromisso na diminuição da emissão de carbono, além de ajudar os países mais pobres a cumprirem com as metas do documento.

Emmanuel Macron, presidente francês (Foto: Wikimedia Commons)
                                                   Emmanuel Macron, presidente francês

2. Emmanuel Macron derrota a candidata Marine Le Pen
A França, um dos berços do Iluminismo, ficou dividida nas eleições que aconteceram em maio: Marine Le Pen, candidata do partido Frente Nacional, chegou ao segundo turno com um discurso anti-imigração e de extrema-direita. Após a saída do Reino Unido da União Europeia, em 2016, cresceram movimentos pela Europa que defendiam o fim das políticas de globalização e uma agenda hostil a cidadãos de países subdesenvolvidos que desejassem viver nas nações europeias. O pleito também marcou a derrota dos partidos tradicionais: Emmanuel Macron, do partido Em Marcha!, tornou-se o novo presidente francês com um discurso voltado de centro.

Xi Jinping, presidente da China (Foto: Wikimedia Commons)
                        Xi Jinping, presidente da China 

3. A nova "Rota da Seda" da China
A política de Donald Trump de "colocar a América em primeiro lugar" soou como música aos ouvidos chineses: donos do segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do mundo, o país divulgou em maio o fortalecimento um dos maiores planos de integração econômica e de geração de desenvolvimento já vistos. Xi Jinping, presidente chinês, lidera um acordo que envolve 68 países e forma um cinturão econômica para facilitar negociações comerciais. Ao menos US$ 1 trilhão já foi investido em obras de infraestrutura e em incentivos fiscais. Em outubro, o Partido Comunista Chinês reafirmou a liderança de Xi Jinping, que promete fazer da China uma líder em tecnologia e ciência até 2050. 


4. Terror na Europa

Atentados reivindicados pelo Estado Islâmico foram cometidos no Reino Unido, na Suécia, na França e na Espanha. Episódios de islamofobia proliferaram pelo continente. Logo após os atentados de 11 de setembro de 2001, que atingiram o Pentágono e destruíram os edifícios do World Trade Center, o presidente norte-americano George W. Bush declarou uma campanha de "Guerra ao Terror", anunciando uma mobilização nunca antes vista para combater o terrorismo. Desde então, o mundo presenciou uma escalada de guerras, ocupações militares e investimentos em tecnologia bélica com a justificativa de combate às ações terroristas. A ameaça a populações civis, no entanto, ainda permanece. 
Destruição na cidade síria de Azaz (Foto: Wikimedia Commons)

Destruição na cidade síria de Azaz

5. Guerra civil na Síria continua 
O conflito, que dura desde 2011, ainda está longe de ter fim. Em março, o governo sírio foi acusado de utilizar armas químicas na cidade de Khan Sheikhoun: mais de 80 pessoas morreram. Apesar do Estado Islâmico ter perdido a maior parte dos territórios conquistados no Iraque e na Síria, a situação política ainda é de instabilidade. Enquanto os Estados Unidos apoiam os grupos políticos contrários ao presidente sírio Bashar Al-Assad, a Rússia defende sua permanência à frente do governo do país árabe. 


Kim Jong-un, ditador da Coreia do Norte (Foto: Wikimedia Commons) 
                                    Kim Jong-un, ditador da Coreia do Norte

6. Um conflito nuclear à vista?
Após a Coreia do Norte realizar testes com armas nucleares e mísseis balísticos, os Estados Unidos aumentaram as ameaças contra o regime de Kim Jong-un. Por enquanto, o conflito ainda não passa de trocas de bravatas entre o ditador norte-coreano e Donald Trump: analistas consideram que a estratégia de Kim é aumentar as ameaças para conseguir melhores acordos bilaterais e relaxamento dos embargos econômicos. Apesar de se autodenominar um país socialista, a ideologia que governa a Coreia do Norte é chamada de Juche, e está ligada ao culto da personalidade do líder coreano. 

7. Tempo de furacões

Uma sequência de furacões — Harvey, IrmaMaria e Nate — causou destruição em países do Caribe e nos Estados Unidos: Porto Rico, que é considerado um território norte-americano, foi um dos locais mais afetados pelos furacões. De acordo com cientistas, mudanças climáticas contribuíram para a fúria dessa temporada de furacões. 

8. Ataque Hacker 
Em junho, o vírus WannaCry invadiu computadores de instituições privadas e públicas de quase 150 países. No Brasil, servidores da Previdência Social foram afetados pelo ataque. A invasão ocorreu em virtude de uma falha no sistema operacional do Windows, que se tornou pública após vazamentos de informações sobre uma ferramenta sigilosa utilizada pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, a NSA. Após o ataque, novos episódios de infecções em massa foram registrados em diferentes partes do mundo. 

Loja da Apple nos Estados Unidos (Foto: Wikimedia Commons)
 Loja da Apple nos Estados Unidos

9. iPhone completa 10 anos 
Responsável por revolucionar a indústria tecnológica e iniciar uma nova etapa na comunicação global, a Apple celebrou o aniversário de 10 anos do iPhone com uma edição especial. Entre as novidades da versão 'X' estão a falta do botão "home", que passa a ter desbloqueio através de reconhecimento facial, carregamento sem fio e os esperados animojis: emojis que imitam as expressões do usuário em tempo real.

10. O fim da Missão Cassini 
Chegou ao fim a missão da sonda que coletou informações sobre Saturno e suas luas. Foram 13 anos de descobertas no planeta mais charmoso do Sistema Solar, em uma das missões espaciais mais produtivas da história. O projeto conjunto da NASA e da ESA consistiu em dois elementos principais: a sonda Huygens e o orbitador Cassini. Lançada em 1997, a missão Cassini-Huygens revolucionou o conhecimento sobre Saturno, suas 62 luas e oito grupos de anéis.

Michel Temer viu seu governo passar por grave crise política (Foto: Agência Brasil)Michel Temer viu seu governo passar por grave crise política 

11. Brasília em chamas
Em maio, a publicação de uma conversa gravada entre o empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, e o presidente Michel Temer aprofundou a crise política entre os Três Poderes. Teve de tudo: o senador Aécio Neves (PSDB/MG), candidato derrotado às eleições presidenciais de 2014, também teve seu nome envolvido nas investigações e chegou a ser afastado de seu cargo pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Após duas denúncias conduzidas por Rodrigo Janot, ex-Procurador Geral da República, Michel Temer se safou de ser julgado pelo STF graças a votações favoráveis na Câmara dos Deputados. 


Amazônia aberta para negócios? (Foto: Agência Brasil)
                Amazônia aberta para negócios?

12. Governo brasileiro exingue a Renca (e volta atrás)
Em agosto, decreto publicado por Michel Temer extinguiu a Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), área de 47 mil quilômetros quadrados localizada entre o Amapá e o Pará. A região, que tem o tamanho do estado do Espírito Santo, ficaria livre para ser explorada por empresas que realizam atividades de mineração. A sociedade civil obrigou o governo a recuar: a Justiça do Amapá declarou que a decisão promulgada por Temer era inconstitucional. Em setembro, um novo episódio da tensão crescente na Amazônia: a Fundação Nacional do Índio (Funai) denunciou um massacre cometido por garimpeiros contra uma aldeia isolada. 

13. Estado quebrado 

Sem receitas, o Rio de Janeiro enfrenta uma das piores crises de sua história, com atrasos recorrentes no pagamento de funcionários públicos e aumento da violência urbana. Parecer técnico divulgado pelo Tesouro Nacional no início de setembro recomendava que o estado do Rio de Janeiro privatizasse as universidades públicas estaduais para ajudar nas metas de equilíbrio fiscal propostas pelo Ministério da Fazenda — em ranking publicado pela revista britânica Times Higher Education, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) foi considerada a 13ª melhor instituição do país.
O satélite brasileiro (Foto: Divulgação)
                                 O satélite brasileiro 

14. Satélite verde e amarelo 
Lançado em maio, o primeiro satélite geoestacionário brasileiro será utilizado para comunicação estratégica e ampliação da banda larga em regiões remotas do país. A  Embraer e a Telebrás uniram forças para estimular o setor espacial do país e absorveram tecnologia francesa para a construção do satélite. 

15. Crise nas cadeias 
Séries de massacres e rebeliões em penitenciárias nas regiões Norte e Nordeste no início de 2017 expõem a falência do sistema carcerário do país. Em setembro de 2015, o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que as prisões brasileiras descumprem preceitos fundamentais da Constituição e precisam de reformas. A população carcerária brasileira é a quarta maior do mundo, com mais de 600 mil pessoas privadas de liberdade. 




FIQUEM ESPERTOS CUIDADO COM O HORÁRIO HEIN!!!

Nenhum texto alternativo automático disponível.

ENEM 2017 - O QUE MUDOU EM 2017







ENEM 2017


A diretora de avaliação da educação básica do Inep, Luana Bergmann Soares, disse durante programa ao vivo exibido no G1, nesta segunda-feira (30), que os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) podem ficar tranquilos, pois a prova está mantida.
O exame será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro em todo o país. O G1fará a correção ao vivo das provas logo após a aplicação. O gabarito oficial só será divulgado pelo Ministério da Educação no dia 16 de novembro.
"Não há risco nenhum, a prova está mantida, os participantes podem ficar calmos", disse Luana.
O delegado Rômulo Figueiredo afirmou à TV Anhanguera que este grupo tentou fraudar outros concursos. “Em alguns casos tem êxito, em outros não. Antecipamos a operação para esta semana visto que estavam planejando, via ponto eletrônico, fraudar o Enem 2017", disse delegado Rômulo Figueiredo.
A Operação Portas Fechadas, da Polícia Civil de Goiás, é realizada paralelamente com a Operação Panoptes, da PC do Distrito Federal. Juntas, as ações cumprem 15 mandados em Brasília e 18 em Goiânia contra suspeitos de liderar a chamada "Máfia dos Concursos".
Em nota, a assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, informou que o órgão "não foi notificado e está buscando acesso ao inquérito para poder se manifestar".

Redação e direitos humanos

Luana Bergmann afirmou que o ministério ainda não foi notificado oficialmente sobre a decisão da Justiça Federal que o impede de dar nota zero às redações que desrespeitarem os direitos humanos.
Apesar de o julgamento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) ter decidido suspender uma parte específica do edital na semana passada, ele não mexeu nas regras que definem as cinco competências exigidas na redação. A competência 5, portanto, segue igual, e diz que o estudante deve "elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos".
"Ainda não fomos notificados oficialmente, mas isso nos preocupa muito sobre a mensagem que passa. O Enem desde 1998 orienta os participantes a respeitarem os direitos humanos até porque este é um dispositivo claro da Constituição", afirma.
No entanto, a diretora afirmou que nenhuma redação que desrespeitar os direitos humanos não vai levar nota mil. "Propor um assassinato ou uma chacina, por exemplo, não é algo tolerável em um texto que seleciona um candidato para entrar na universidade pública ou privada."

Nova aplicação, caso necessário

Segundo Luana, o MEC tem com um dos parceiros o Inmetro que vai informar condições climáticas do país, e se haverá, por exemplo, previsão de muita chuva em determinado local. Caso haja problemas que impossibilitem a aplicação da prova, segundo a diretora, haverá possibilidade para uma nova aplicação.
"Olhamos para um plano B, sempre temos planos de contigência. Se houver necessidade de nova aplicação, estaremos preparados."

A diretora lembrou que além das instituições brasileiras, 27 universidades portuguesas já usam o Enem como sistema para selecionar os candidatos.

VAMOS FAZER DIFERENTE NAS FÉRIAS!

AGUARDAMOS TODOS OS ALUNOS EM JANEIRO/2018 

PARA RELEMBRARMOS OS CONTEÚDOS DAS 

DISCIPLINAS APRENDIDAS ESTE ANO,

SÓ ASSIM ENTRAREMOS O ANO LETIVO DE 2018 

SEM NENHUMA  DÚVIDA!