quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

DICAS SOBRE A RECUPERAÇÃO ESCOLAR DE FINAL DE ANO


Ficar com notas baixas e ter que fazer recuperação é muito ruim, mas necessário. 

8 dicas para sobreviver a recuperação na escola


As aulas de recuperação ou provas, dependendo da escola, não são fáceis para ninguém. Elas exigem do aluno o esforço e dedicação que, provavelmente, não foram empregados durante o resto do ano. Para que você supere esse momento com boas notas e possa aproveita o resto das férias, veja as dicas e conselhos que separamos a seguir:

 1. A IMPORTÂNCIA DAS AULAS

Para manter a motivação e não perder o foco pense em quão importantes essas aulas são. Você precisa delas para passar de ano e conseguir atingir as notas e exigências das matérias da próxima série ou da faculdade.
                                                                    
                                               2. DURMA BEM
Não fique acordado até mais tarde nos dias anteriores às aulas. Durma bem e o suficiente para que sua concentração possa estar em boa forma no dia seguinte.

3. CAFÉ DA MANHÃ COMPLETO

Se você estiver com fome e sem energia durante as aulas e provas será difícil de concentrar e a sensação de que o tempo não passa será maior. Coma frutas, cereais e iogurtes. Evite refeições a base de açúcar, por exemplo, pão branco com geleia ou outro creme doce, eles não oferecem energia suficiente e podem engordar.

4. SEJA EDUCADO

Se você está de recuperação no fim do ano não coloque toda a sua frustração em cima de funcionários e professores da escola. Eles estão lá para ajudá-lo e devem ser respeitados.

5. FAÇA TODAS AS LIÇÕES DE CASA

Se você deixar de fazer as lições de casa será mais difícil de aprender as matérias que teve dificuldade e seu professor vai reclamar. Mostre que está se esforçando e com certeza as suas notas irão aumentar.

6. PARE DE RECLAMAR

Dizer o tempo todo que "isso é uma droga, para que tenho que aprender?" não vai fazer você passar de ano, mas sim deixá-lo mais desmotivado e deprimido. Pare de reclamar e se preocupar com as coisas erradas e concentre-se naquilo que pode (e deve) ser feito.

7. MÚSICA

Muitas pessoas conseguem se concentrar melhor quando escutam música. Se esse é seu caso e, principalmente, se seu professor permitir, traga seu mp3 ou outro aparelho portátil e escute músicas enquanto estiver estudando sozinho ou o professor não estiver explicando a matéria.

                                            8. NÃO SE DISTRAIA
falta de concentração é uma das piores inimigas da recuperação. Se você se distrair durante as explicações e não manter o foco durante os exercícios todo o tempo investido para a recuperação será perdido e você não conseguirá alcançar as metas exigidas.

NÃO PERCAM SEU TEMPO, ESTUDE!

COMO POUPAR DINHEIRO!

POUPAR NÃO É UMA TAREFA FÁCIL!
Muitas pessoas começam o mês com a mesma frase de sempre “vou começar a guardar dinheiro”. Quando o final do mês se aproxima, percebem que não conseguiram cumprir o prometido e acabam deixando para o próximo mês. O mesmo acontece no mês seguinte, e essas pessoas acabam desistindo de poupar seu dinheiro. Isto ocorre porque essas pessoas não sabem se organizar, e com isso acabam gastando com outras coisas, que no momento sempre parecem ser “mais importantes”. Guardar dinheiro não é uma tarefa fácil, porém com algumas dicas é possível tornar esta tarefa mais simples, e com isso, começar a economizar e poupar dinheiro!
Independente do valor, guarde. Mesmo que seja pouco, qualquer quantidade é importante quando falamos de poupança. Guardar um pouquinho por mês já é o suficiente para começar, e lembre-se de que cada mês sem guardar é um mês a menos de poupança. Sempre que sobrar algum valor, guarde. Não espere para depois, pois você poderá gastar com outras coisas.
Veja abaixo 5 dicas importantes para começar a poupar seu dinheiro e para de gastar desnecessariamente:
Registre todas as suas despesas
É chato? É! Porém é fundamental se você deseja começar a guardar dinheiro. Assim você saberá aonde e quando está gastando seu dinheiro desnecessariamente. Guarde todos as notas e cupons daquilo que você for comprar ou consumir, e anote em uma folha também todos os gastos para os quais não tenha nota. No começo pode ser difícil lembrar, mas com o tempo isso se tornará um hábito, e você provavelmente conseguirá manter este controle de despesas. Fazendo isso é possível “vigiar” de perto as suas contas, e deixar de gastar dinheiro com besteiras.
Faça uma lista para ir ao supermercado
Pode parecer uma dica boba, mas irá fazer toda a diferença. Com a lista, você irá comprar apenas o que realmente precisa. Além de economizar, você ainda ganha tempo, pois o objetivo não é passear e conhecer os novos produtos do supermercado, mas sim comprar o que precisa e manter-se dentro de seu orçamento. Outra dica é experimentar marcas mais baratas, que muitas vezes oferecem produtos tão bons (ou até melhores) que os das marcas famosas.
Evite compras parceladas
Sempre que possível, pague a vista. Parcelar é realmente uma tentação, mas só é legal na hora de adquirir o produto/serviço. No mês seguinte pode ser que você nem lembre o que comprou, mas quando vê já possui várias parcelas daquilo. Se não tiver o dinheiro agora, espere, guarde e depois compre a vista. Assim você nunca ficará endividado!
Pague suas contas no mesmo dia
Antes de sair gastando, pague TODAS as suas contas, e se possível, mude a data de vencimento de suas contas fixas para um dia após o dia de seu pagamento. Assim você conseguirá se organizar, e não terá nenhum risco de esquecer de algo.
Não abra e-mails de ofertas
Todos os dias visualizamos mais e mais promoções “imperdíveis” em nossas caixas de e-mails. Se não consegue se controlar, o ideal é mandar direto para a lixeira. Assim você não ficará pensando na grande oferta do dia, e nem terá a chance de pensar em gastar o dinheiro (que talvez nem tenha no momento) com aquilo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

*L Á P I S * R A R O* - UMA NOVA UNIDADE !

É com imenso prazer que informamos que a partir de 2017 estaremos abrindo uma nova unidade do LÁPIS RARO em Esmeraldas-MG.
Matrículas abertas !











ESPERAMOS POR VOCÊS!

AGENDE  SUA  VISITA  PELO  TELEFONE...
            
            (31) 2585-3565


               
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Medida Provisória 746/2016 - Vamos Entender...

MP 746/2016
O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional, no dia 22 de setembro, a Medida Provisória (MP) 746/2016 para reestruturação do ensino médio. A mudança chamou atenção e provocou discussões no país ao incluir a possibilidade de escolha de diferentes trilhas de formação tradicional e técnica, educação integral e autorizar a contratação de professores sem licenciatura, mas que apresentem "notório saber".

O que está em discussão?

Saiba quais são as principais mudanças previstas na MP:
    - Promove alterações na estrutura do ensino médio, última etapa da educação básica, por meio da criação da Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral.
    - Amplia a carga horária mínima anual do ensino médio, progressivamente, para 1.400 horas.
    - Determina que o ensino de língua portuguesa e matemática será obrigatório nos três anos do ensino médio.
    - Restringe a obrigatoriedade do ensino da arte e da educação física à educação infantil e ao ensino fundamental, tornando as facultativas no ensino médio.
    - Torna obrigatório o ensino da língua inglesa a partir do sexto ano do ensino fundamental e nos currículos do ensino médio, facultando neste, o oferecimento de outros idiomas, preferencialmente o espanhol.
    - Permite que conteúdos cursados no ensino médio sejam aproveitados no ensino superior.
    - O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular - BNCC e por itinerários formativos específicos definidos em cada sistema de ensino e com ênfase nas áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.
    - Dá autonomia aos sistemas de ensino para definir a organização das áreas de conhecimento, as competências, habilidades e expectativas de aprendizagem definidas na BNCC.

Temer discursa
Temer defende a reforma do ensino médio em discurso. Foto:Beto Barata / PR
Ao publicar a MP, no entanto, ficou estabelecido que a questão será decidida pela Base Nacional Comum Curricular, que ainda não foi definida. Por enquanto, essas disciplinas continuam obrigatórias nos atuais currículos. A Base Nacional Comum Curricular é um documento que tem o objetivo de nortear e definir o conteúdo que os alunos deverão aprender a cada etapa de ensino. A base específica para o ensino médio começará a ser discutida em outubro, de acordo com o Ministério da Educação (MEC) e deverá ser finalizada até meados do ano que vem.
A reforma do ensino médio passou a ser priorizada pelo governo após o Brasil não ter conseguido, por dois anos consecutivos, cumprir as metas estabelecidas. De acordo com dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade do ensino no país, o ensino médio é o que está em pior situação quando comparado às séries iniciais e finais da educação fundamental: a meta do ano era de 4,3, mas o índice ficou em 3,7.
Atualmente, o ensino médio tem oito milhões de alunos, número que inclui estudantes das escolas pública e privada.
Vinte e três estados já confirmaram que vão participar da Política de Fomento à Implantação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, de acordo com o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Rosseli Soares. A expectativa do secretário de Educação Básica é que todos os estados manifestem interesse em aderir à política. Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024, 50% dos matriculados cumprirão jornada escolar em tempo integral de, no mínimo, sete horas por dia. De acordo com o MEC, a pasta investirá R$ 1,5 bilhão para ofertar o ensino integral a 500 mil jovens até 2018.
O MEC vai repassar aos estados R$ 2 mil ao ano por aluno da educação integral pelo período de quatro anos. Rosseli Soares disse que esse é um recurso para fomentar a implementação da educação integral e a ideia é que, durante esse período, os estados se planejem para assumir as despesas.

Protestos

Um projeto de lei que tramitava na Câmara dos Deputados já previa algumas das mudanças no currículo do ensino médio. A edição de medida provisória foi criticada por grupos e entidades ligadas à educação, que defendem uma maior discussão das mudanças.
Mais de  600 escolas no Paraná aderiram aos protestos contra a MP, segundo a União Paranaense de Estudantes Secundaristas (UPES) nove universidades e dois Núcleos de Educação também estão ocupados. O movimento Ocupa Paraná anunciou que pretende ocupar mais escolas para pressionar o governador do estado, Beto Richa, a realizar uma conferência em que os estudantes poderão apresentar uma contraproposta à MP do Ensino Médio . Além da mobilização dos estudantes, os professores do estado decidiram entrar em greve. Os docentes criticam a reforma no ensino médio e a proposta de emenda à Constituição 241/2016, que restringe os gastos da União, além de pedirem melhores condições de trabalho.
Além dos alunos do Paraná a Medida provisória do Novo Ensino Médio sofreu resistência na primeira audiência pública na Comissão de Educação na Câmara dos Deputados. Entidades da sociedade civil presentes pediram a rejeição da MP, tanto pela falta de discussão quanto pelo conteúdo.  Os profissionais de São Paulo também criticaram a medida. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) divulgaram no último dia 30 um manifesto contra a MP do Ensino Médio durante evento na capital paulista, que reuniu profissionais e entidades nacionais e estaduais, além de órgãos do magistério por web-conferência.
O manifesto repudia a iniciativa do governo federal de promover, por meio da Medida Provisória 746/2016, uma reforma no Ensino Médio sem que houvesse debate ou consulta à sociedade. A MP reestrutura e flexibiliza o ensino médio no país e foi anunciada pelo governo federal no dia 22.

Urgência

A secretária-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães, defendeu a urgência de uma reforma como justificativa para a edição de uma MP e ressaltou que a questão é discutida há anos. "A ideia de MP foi no sentido de coroar o processo de debate intenso que há muito se arrasta no Brasil". Ela destacou também a importância de aprimorar a MP com o debate no Congresso.
Maria Helena Guimarães disse que as disciplinas não foram excluídas e sim que a MP transferiu para a Base Nacional Comum Curricular - que está atualmente em discussão - o que deverá ser ensinado nas escolas. De acordo com o MEC, não há sinalização que os conteúdos deixarão de fazer parte do ensino médio ou que serão retirados da Base, que definirá também as diretrizes da formação dos professores. Mais cedo, em coletiva de imprensa, Maria Helena ressaltou que a MP só será colocada em prática a partir de 2018, que isso só ocorrerá após a aprovação da Base.

A partir de quando o ensino médio vai mudar?

As mudanças seriam implementadas somente a partir de 2018, de acordo com o texto da MP, no segundo ano letivo subsequente à data de publicação da Base Curricular, mas podendo ser antecipado para o primeiro ano, desde que com antecedência mínima de 180 dias entre a publicação da Base Nacional e o início do ano letivo. Ou seja, nada muda nos atuais currículos.
A expectativa é de que essas mudanças comecem a ser aplicadas a partir de 2017, de acordo com a capacidade de cada rede de ensino. A MP do Ensino Médio já recebeu mais de 560 propostas de mudanças no texto.

Educação 'está na UTI', diz Cristovam em audiência sobre 20 anos da LDB.

Ao conduzir audiência pública sobre os vinte anos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), nesta quarta-feira (30), o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) comparou a situação atual da educação no país com a de um doente em unidade de terapia intensiva. A situação ainda é mais grave, no seu entender, pelo alto grau de polarização que percebe tanto entre os educadores quanto na sociedade como um todo.
— Estamos numa UTI num navio avariado, com a tripulação amotinada e dividida, baseada em conceitos falsos, e no meio de um tsunami — comparou Cristovam na audiência promovida pela Comissão de Educação, Esporte e Cultura (CE).
Um dos participantes da audiência, o professor Ademir Almagro, que tem 25 anos de experiencia na rede municipal de ensino de Belo Horizonte, lamentou que o dinheiro destinado ao setor ainda seja percebido em nosso país como "um gasto" e não como "um investimento no futuro".
Ele criticou a maneira pela qual a Medida Provisória do Ensino Médio (MP 746/2016) estabelece o ensino em tempo integral. Ele afirmou que apoia o aumento da carga horária, mas ponderou que a medida estaria sendo instaurada sem nenhum planejamento específico ou estrutura pedagógica, funcional ou de investimentos com este fim.
— Agora estão falando de 8 horas, vai lá e cumpra-se. Sem nenhuma estrutura, sem nenhuma diretriz de gestão. Eu vou ser professor de teatro, de artes cênicas? É algo fora da realidade e feito sem diálogo — criticou Almagro, para quem a evasão escolar aumentará com esta medida.

Transformação do modelo

Outro participante, o professor Carlos Sávio, da Universidade Federal Fluminense (UFF), avalia que tanto ativistas quanto os gestores da área ainda sofrem da "obsessão" de incluir estudantes ou aumentar verbas num modelo "horrível", quando o foco deveria ser "transformá-lo".
Ele também acredita que o país sofre de uma "loucura anti-corrupção", em que um prefeito ou um secretário pode ser afastado por desvio de verbas, mas nada acontece se eles forem péssimos gestores.
— É obvio que quem é ladrão tem que ser afastado, mas o problema sistêmico da educação brasileira se dá na incompetência, não na corrupção, embora ela exista — disse.
Cristovam também alertou que o conceito de corrupção seria mais profundo, manifestando-se de maneira concreta nas prioridades que são eleitas por cada governante.
O professor da UFF ainda avalia que o governo, o Congresso e os movimentos sociais deveriam centrar forças num novo arranjo institucional visando compensar as profundas desigualdades regionais presentes na educação brasileira.
O consultor Marcelo Ottoni, do Senado, também participou e concordou que pode ser "ineficaz" implantar um regime de ensino integral num modelo educacional ruim. Também considera um desafio superar os desníveis regionais e entre as capitais e os municípios do interior, no que se refere à educação.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

EDUCAÇÃO INFANTIL - Adaptação

A adaptação escolar não acontece apenas quando uma criança vai à creche ou à pré-escola pela primeira vez, mas sempre que se depara com uma nova etapa de ensino ou um novo ambiente, como uma mudança de escola ou de turma. 

Se o novo gera insegurança e ansiedade em qualquer idade, na Educação Infantil, esse processo é ainda mais intenso. Saindo de suas zonas de conforto, os pequenos se veem em um ambiente coletivo com regras diferentes das de casa, são estimulados a participar de atividades incomuns ao seu dia a dia e passam a conviver com adultos e crianças inicialmente estranhos. 

A adaptação é esse momento de transição em que a criança vai se habituando à nova rotina longe dos familiares que tem como referência. Dia após dia, ela vai criando um vínculo com os professores, coleguinhas e atividades, sentindo-se cada vez mais segura.

Não existe um tempo determinado para essa transição. "Em geral, o período inicial da adaptação dura entre uma ou duas semanas, mas depende da criança, da família e de suas experiências anteriores relacionadas às separações que enfrentamos na vida", explica Cisele Ortiz, coordenadora do Instituto Avisa Lá, de São Paulo.

Algumas posturas podem facilitar a chegada dos pequenos a esse novo universo. Confira respostas às principais dúvidas sobre adaptação na Educação Infantil:

 

Planejamento e recepção


1. Como se planejar para o período de adaptação?
Antes do início das aulas, é interessante que a escola faça uma entrevista com os responsáveis para compor uma ficha com informações detalhadas sobre cada criança. Esse encontro também é uma oportunidade de criar um vínculo entre a instituição e a família e dar mais segurança aos pais.

Vale questionar sobre brincadeiras preferidas, medos, quem está presente no cotidiano da criança, quanto tempo ela costuma passar com os pais, além de cuidados especiais de saúde e alimentação. Com essas informações, fica mais fácil planejar atividades de acordo com os interesses e experiências das turmas. 

2. Como deve ser a recepção às crianças?
O professor deve demonstrar interesse em saber como a criança está, mesmo que ela esteja agarrada ao colo da mãe, para criar uma aproximação e transmitir segurança, mas sem forçar uma relação que ainda está sendo criada.

Para que a criança estabeleça um primeiro vínculo, o ideal é que seja recebida sempre pela mesma pessoa, de preferência, algum dos educadores da turma. No entanto, aos poucos, é preciso que ela crie consciência de que a creche é um espaço coletivo. Ocasionalmente, o responsável pela recepção pode se ausentar, por isso, é importante que esteja familiarizada com toda equipe auxiliadora para se sentir segura.



Participação da família

3. Como orientar os pais a preparar as crianças para a Educação Infantil?
Para os pequenos de até dois anos, sua rotina deve ser preservada ao máximo. O diálogo entre família e educadores é importante para entender os hábitos da criança e minimizar mudanças na transição casa-instituição escolar.

Por volta dos dois anos e meio, já é possível explicar esse novo momento e tirar dúvidas dos pequenos para que se sintam mais confortáveis. "É essencial envolver a criança nos preparativos para ir à escola, como arrumar a mochila e a lancheira. Isso faz com que ela perceba que está sendo cuidada e que se sinta participante", recomenda Cisele.

4. Como deve ser a despedida dos familiares? 
Este momento costuma ser regado a choro e negação da separação. Para evitá-lo, alguns pais aproveitam a distração dos filhos para ir embora despercebidos. Cuidado com esse tipo de atitude: no momento em que a criança percebe que está sozinha, o choro vem acompanhado de um sentimento de abandono e desespero.

A despedida é fundamental para a adaptação. "Por mais difícil e doloroso que seja para ambos, construir uma relação com os filhos pautada na confiança e na honestidade é sempre melhor. A clareza da despedida é saudável e necessária", explica Cisele.

5. Que tipo de orientação o professor pode dar para tranquilizar os familiares?
Ansiedade e insegurança são comuns na adaptação, um período intenso e repleto de novidades. Essa sensação deve diminuir na medida em que a família estabeleça uma relação de confiança com a escola.

"Se os familiares encararem a entrada na escola como algo positivo, que gera autonomia, crescimento, amadurecimento e ajuda na socialização, será ótimo para todos. Se for vivenciada como culpa pelo abandono, será difícil para todos", coloca Cisele Ortiz. 

Por isso, é importante que o educador "demonstre segurança, confiança de que tudo vai dar certo e conte para os pais sobre as atividades que serão realizadas", como propõe Ana Paula Yazbek, sócia-diretora do Espaço da Vila - Berçário e Recreação, em São Paulo.

6. Os pais devem estar presentes no período de adaptação? 
Os pais são essenciais nesse processo. A integração entre família e escola deve acontecer desde o começo. Na creche, é importante que algum familiar acompanhe o pequeno o tempo todo nos primeiros dias, para não deixá-lo sem referência e prolongar uma adaptação mais sofrida.

Nessa fase, os aspectos sensoriais exigem bastante atenção do educador. Até 10 meses de idade, os bebês sentem muita diferença no modo como as fraldas são trocadas ou como são colocados para dormir, por exemplo. Assim, a presença dos pais ajuda o professor a conhecer bem os hábitos de cada criança.

"Na pré-escola, as crianças são ávidas por fazer amigos, já falam bem e têm mais autonomia", explica Cisele Ortiz. Sua adaptação costuma ser mais tranquila e pode ser realizada em pequenos grupos de duas ou três crianças para facilitar sua integração. Mesmo assim, a presença dos familiares não deve ser dispensada. Nos primeiros dias, eles podem ajudar os pequenos a se ambientar ao local e ao tempo de execução das atividades.



Choro, objetos de apego e atividades

 
7. O que fazer quando a criança chora pela ausência dos pais?
"Não se pode banalizar o choro. É como se a criança estivesse dizendo: ?que lugar é esse? Quem são vocês e o que eu estou fazendo aqui??. Tentar mostrar o que está acontecendo e o que vai acontecer ajuda", analisa Ana Paula Yazbek. O ideal é que o professor conforte os pequenos e converse sobre o reencontro com os pais, além de oferecer atividades atrativas que possam atrair sua atenção.

No berçário, como a adaptação acontece na presença dos pais, o bebê entende que sua referência afetiva conhece aquele lugar e vai criando sua ambientação. Num segundo momento, quando os familiares deixam de estar presentes, é importante que a criança se sinta acolhida. Os objetos de apego podem ajudar a confortá-las por remeterem ao ambiente familiar.

8. Criança que não chora já está adaptada?
O choro é uma forma de comunicação, mas algumas crianças se sentem retraídas e não choram. "Não é porque a criança não está dando trabalho que ela não precisa de atenção. É preciso olhar para essas crianças, acessá-las e inseri-las nas atividades em que a turma está envolvida respeitando sua vontade, mas sem ignorá-las", recomenda Ana Paula.

9. O que fazer quando a criança tem objetos de apego?
  Objetos de apego, como paninhos, chupetas e brinquedos, dão segurança emocional aos pequenos, pois remetem ao conforto do ambiente familiar. Por isso, não é indicado que o professor "desafie" as crianças a descartá-los durante o período de adaptação. Mais tarde, esse significado vai se perdendo e o educador pode delimitar momentos em que tais objetos sejam deixados de lado para não atrapalhar movimentos e até a fala, por exemplo, durante as refeições ou brincadeiras.

10. Quais atividades são mais indicadas para o período de adaptação?
O ideal é que o professor planeje as atividades de acordo com a faixa etária e as informações recebidas nas entrevistas com os familiares. As propostas podem ser simples, o importante é que não sejam muito diferentes das que farão parte do dia a dia das crianças ao longo do ano, para evitar expectativas frustradas.

"Roda de histórias, roda de conversa, atividades com pintura, melecas e transformações, brincadeiras ao ar livre com areia, terra ou barro são atraentes para as crianças maiores. Para as menores, é preciso focar nos cuidados essenciais e na manutenção da sua rotina", explica Cisele.

"Levar algo produzido na escola para casa, como um desenho ou uma massinha, é interessante, porque faz com que a criança fortaleça o vínculo entre os dois ambientes", destaca Juliana Lichy, coordenadora pedagógica da Escola Criarte.

NOVA ESCOLA
Laís Semis

terça-feira, 22 de novembro de 2016

MEDIDA PROVISÓRIA do Ensino Médio: relator irá propor volta de ARTES e EDUCAÇÃO FÍSICA.

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O relator da Medida Provisória do Ensino Médio (MP 746/2016), senador Pedro Chaves (PSC-MS), disse hoje (16) que irá incluir a obrigatoriedade de artes e educação física no relatório que apresentará até o final de novembro à comissão mista que discute a MP. Além da volta das disciplinas, o relator vai propor a ampliação da jornada escolar de 800 para pelo menos mil horas por ano para todas as escolas de ensino médio até 2018.
A retirada da obrigatoriedade das disciplinas pela MP causou polêmica tanto entre estudantes quanto entre educadores. A MP diz que tanto artes e educação física quanto filosofia e sociologia deixam de ser obrigatórias, a partir da definição da Base Nacional Comum Curricular, atualmente em discussão. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a Base certamente irá garantir a obrigatoriedade dos quatro conteúdos.
Sobre não reincluir a obrigatoriedade de filosofia e sociologia, o senador disse à Agência Brasil que "isso quem vai definir vai ser o CNE [Conselho Nacional de Educação], mas provavelmente eles vão incluir sim [na Base]".
Ao todo, a MP já recebeu 566 emendas de deputados e senadores. A volta da obrigatoriedade das disciplinas nos três anos do ensino médio está entre as sugestões dadas pelos parlamentares.
O relator adiantou ainda que irá propor que todas as escolas tenham jornada de pelo menos cinco horas por dia no ensino médio, o que equivale a mil horas por ano. Atualmente, a obrigatoriedade é de quatro horas por dia, ou 800 horas por ano.
Pelo atual texto da MP, a carga horária deve ser "progressivamente ampliada" para pelo menos 1.400 horas por ano, o equivalente a 7h por dia. "O governo pretende passar de 800 para 1,4 mil horas gradativamente. Eu estou propondo para 2018 mil horas por ano para todo mundo", disse Chaves. Segundo ele, isso não impede que algumas escolas já passem para a carga horária de 1,4 mil horas por ano a partir de 2018.
A intenção é que os estudantes tenham mais tempo para aprender conteúdos obrigatórios. Pela MP, o conteúdo obrigatório mínimo, que será definido na Base Nacional vai preencher 1,2 mil horas de todo o ensino médio. O tempo restante será destinado à formação em uma ênfase escolhida pelo próprio estudante. As ênfases serão em linguagens; matemática; ciências da natureza; ciências humanas; e formação técnica e profissional.  
Com a ampliação obrigatória para 1 mil horas anuais, o senador quer propor que do total de 3 mil horas em todo o ensino médio, 1,8 mil sejam destinadas ao conteúdo obrigatório e 1,2 mil ao itinerário formativo.
Sobre o financiamento, questão polêmica, uma vez que muitos estados, responsáveis majoritariamente pela oferta de ensino médio, estão endividados, o senador diz que isso não irá alterar o conteúdo da MP. "O governo [federal] financia quatro anos. Esse financiamento é parte do governo [da União], parte dos estados. Mas, basicamente, vai ser o estado que vai assumir essa alteração de carga horária".
De acordo com ele, isso está sendo negociado com o governo federal, que deverá conversar com os governadores. "Mas, não tem dúvida, vai ser colocado no relatório", diz o senador. Pedro Chaves pretende apresentar o relatório até o dia 30 de novembro. "Existe um grupo que pretende postergar, o que vai comprometer os prazos da MP. Isso não é possível".
Após apresentado, o relatório deverá ser votado na comissão mista, onde poderá sofrer alterações, e passar pelos plenários da Câmara e do Senado. O prazo para que isso seja feito é até março de 2017.
Edição: Augusto Queiroz

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

ENEM 2016 - LEMBRETES

ENEM 2016 - LEMBRETES

Data e hora
Em ambos os dias da prova, 5 e 6 de novembro, os portões de acesso serão abertos às 12h e fechados às 13h, seguindo sempre o horário de Brasília. Após o fechamento dos portões, os participantes deverão aguardar em sala de provas até que seja autorizado o seu início, às 13h30min, após procedimentos de verificação de segurança. 
Considerando o horário local de cada estado, bem como horário de verão adotado em boa parte do país, os portões serão fechados às 10h no Acre; às 11h no Amazonas, Rondônia e Roraima; e às 12h no Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.
No Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, alguns dos estados que aderiram ao horário de verão, os portões serão fechados às 13h. No primeiro dia de prova, os participantes terão 4h30 para responder o exame. No segundo, que conta com elaboração de redação, 5h30.

Documentação
Para realizar as provas do Enem, é necessário apresentar um documento de identificação original com foto. Certifique-se de levar ao menos um deles, seja ele RG, CPF, CNH, ou até título de eleitor.

Caneta Preta
Esqueça lápis, lapiseira, borracha ou caneta azul. De acordo com o edital do Enem, os candidatos só podem levar consigo canetas de tinta preta para realizar a prova. Elas também precisam ter o corpo transparente, de forma que o fiscal possa enxergar o interior da caneta.

Alimentação
Refeições equilibradas e nutritivas, antes do exame, são a melhor opção para evitar um mal-estar repentino. Para a sala de prova, leve água e um lanche leve, como barra de cereais, bolachas ou até um chocolate.

Proibições
Não é permitido, sob risco de ter a prova anulada:
·  *Declaração falsa ou inexata em qualquer documento referente ao exame.
· *Perturbar a ordem e comportar-se indevidamente no local de prova.
· *Comunicar-se com outro participante, seja por voz, escrito ou qualquer outra forma.
· *Portar, dentro da sala de provas, equipamento eletrônico e de comunicação (celulares devem ser desligados e colocados dentro de sacos plásticos lacráveis, entregues por fiscais de prova, no local. Esquece aquela selfie bacana).
· *Qualquer tipo de fraude em benefício próprio ou de terceiros.
·  *Uso de livros, anotações ou referências impressas para consulta, durante o exame.
·  *Deixar a sala de provas sem o acompanhamento de um aplicador ou ausentar-se antes de duas horas do início das provas.
· *Não entregar Cartão-Resposta, Folha de Redação e Folha de Rascunho ao aplicador, ao ao terminar as provas.
· *Não entregar Caderno de Questões ao aplicador, exceto ao deixar em definitivo a sala de provas nos últimos 30 minutos anteriores ao fim do prazo de resolução do exame.
· *Deixar a sala de provas com o Cartão-Resposta, Folha de Redação e/ou Folha de Rascunho.
· *Não obedecer às orientações da equipe de aplicação durante a realização do Exame.
· *Utilizar óculos escuros e artigos de chapelaria como boné, chapéu, viseira, gorro ou similares.
· *Portar armas de qualquer espécie, mesmo com licença de porte.
· *Receber quaisquer informações sobre as provas, de qualquer membro da equipe de aplicação do ou de outro participante.
· *Recusar-se sem justificativa a ser submetida à revista eletrônica, coleta de dado biométrico e ter revista eletrônica de objetos.
·*Não aguardar em sala de provas das 13h00min as 13h30min para iniciar as provas.
· *Não apresentar, no prazo estipulado, os documentos solicitados pelo Inep.

Cartão-Resposta e Folha de Rascunho
No Cartão-Resposta, o participante deve marcar a opção correspondente à cor da capa do caderno de questões, além de transcrever a frase apresentada na capa do caderno de questões. Folhas de Rascunho e marcações assinaladas nos Cadernos de Questões não são consideradas para fins de correção.

Gabarito
Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados na própria página do do Inep e no aplicativo do Enem, até o terceiro dia útil seguinte ao de realização das últimas provas. Os participantes poderão acessar os resultados individuais Enem 2016, em data a ser divulgada, por meio da inserção do número de inscrição e senha, ou CPF e senha, no site.