sábado, 30 de maio de 2015

DICAS ENEM

ENEM

Como estudar para o Enem?

Dicas para você se preparar para o exame do MEC este ano

06/05/2015 12:49
Texto Camilo Gomide                                                              
Educar
Foto: Silvio Tobias
Foto: educar para crescer enem silvio tobias
"É muito importante que os alunos façam as provas passadas. Isso deve acontecer durante todo o ensino médio", afirma Adilson Garcia, diretor do Colégio Vértice
Em 2009, o Enem mudou. Mas nem tanto. Na época, embora a estrutura da prova tenha sofrido transformações consideráveis - são 180 questões, antes eram 63, mais a redação - seu objetivo de avaliar as competências e habilidades dos candidatos permanece até hoje. E isso é bom. Desde então, a intenção do MEC (Ministério da Educação) é fazer com que o Enem privilegie o raciocínio e deixe de lado a decoreba. E se de fato isso continuar a ocorrer, o aluno só tem a ganhar.
O exame é composto por 180 questões de múltipla escolha, divididas em quatro áreas de conhecimento: Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e Matemática, mais a redação. Cada grupo de testes é composto por 45 itens de múltipla escolha, aplicados em dois dias.

O perfil das questões é interdisciplinar, com bastante texto e interpretação. "O Enem sempre deu mais importância à leitura e ao raciocínio, nesse aspecto sempre foi o mesmo, mas hoje cobra também o conteúdo visto em sala de aula", diz Adilson Garcia, diretor do Colégio Vértice, 10º colocado no Enem 2009. Para ele, o aluno não precisa ter "neuras" com a prova. Mas vale dizer que a ansiedade antes da prova é normal. Entretanto, saiba que quanto mais preparado você estiver, menor será o nervosismo.

Educar para Crescer consultou coordenadores dos mais renomados cursinhos do país e levantou algumas dicas que podem ajudá-lo a ter um bom desempenho na prova.

FIQUEM DE OLHO!!!

Os autores que mais aparecem nas provas do Enem

Ana Lourenço | 29/05/2015
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Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis e Oswald de Andrade (Imagens: divulgação)
Quem já fez, sabe: o Enem é uma prova bastante única, que aborda os conteúdos de um jeito diferente dos vestibulares tradicionais. Para a prova de Linguagens, por exemplo, não há lista de livros obrigatórios – mas isso não significa que a prova tenha menos Literatura, pelo contrário. E também não significa que o estudante não precisa ler nenhum livro! Ficar ligado nas obras dos autores que mais caem no exame é requisito básico para se dar bem.
Como o Enem não dá muito valor para a decoreba, você não precisa ir para a prova com o nome de todos os personagens de Capitães da Areia decorados. Mas é interessante conhecer e até já ter lido alguns autores-chave, até para te ajudar na hora de interpretar. Mas vamos lá, vou te ajudar nessa tarefa: analisei as últimas provas do Enem e separei os escritores que mais costumam aparecer nas questões.
Modernismo
Não tem para ninguém! O Enem adora os modernistas, de todas as gerações: das três provas que olhei, eles foram tema da maioria de questões. Preste atenção em autores como Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Manuel Bandeira e Oswald de Andrade. Além disso, as obras de arte do Modernismo (especialmente de Anita Malfatti e Tarsila do Amaral) também caem bastante, assim como, claro, a Semana de Arte Moderna de 1922. Veja alguns exemplos.
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Questões retiradas do Enem 2013 (clique para ampliar)
Realismo/Romantismo
O Enem gosta mais dos modernistas, mas é claro que em uma prova de Literatura brasileira não pode faltar Machado de Assis. É inevitável que pelo menos uma questão na prova use uma de suas obras como base.
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Questões retiradas do Enem 2014 e Enem 2013 (clique para ampliar)
Além de Machado, os maiores escritores do Realismo e Romantismo brasileiros são sempre clássicos que não devem ficar de fora dos seus estudos. Apesar de terem aparecido pouco nos últimos anos, é bom ficar de olho para as próximas provas. Veja como foram cobrados Aluísio de Azevedo e Álvares de Azevedo.
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Questões retiradas do Enem 2011 e Enem 2010 (clique para ampliar)
Simbolismo e literatura contemporânea
Outro movimento que vale a pena ficar ligado é o Simbolismo. Dele, mais especificamente, o poeta Cruz e Sousa, maior expoente no Brasil. Outros autores com influência simbolista, como Cecília Meireles e Augusto dos Anjos, também aparecem nas provas, apesar de serem mais identificados como modernistas ou pré-modernistas.
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Questões retiradas do Enem 2014 e Enem 2012 (clique para ampliar)
Como o Enem costuma ser um pouco mais “moderninho” e cobrar questões com referências atuais (como quadrinhos, letras de música), é bem comum também encontrarmos autores contemporâneos, como Rubem Fonseca e Luiz Fernando Verissimo. Olhe só!
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Questões retiradas do Enem 2014 e Enem 2012 (clique para ampliar)

sexta-feira, 29 de maio de 2015

REDAÇÃO

Veja (e evite) 10 erros comuns de português na hora de escrever uma redação

Ana Prado | 03/10/2013
Saber argumentar e ser coerente é essencial para um bom texto. Mas, segundo a professora de redação do Cursinho do XI, Vivian D’Angelo Carrera, o maior problema das redações da maioria dos alunos ainda são os erros gramaticais.
Ela listou os dez mais comuns para você ficar atento na hora da prova:
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Erros ligados à semelhança sonora:
1. “Isso não tem haver” no lugar de “Isso não tem a ver”.
2. “Ele não sabe lhe dar com o problema” em vez de “Ele não sabe lidar com o problema”.
3. “As pessoas encontrão situações complicadas” no lugar de “As pessoas encontram situações complicadas”.
4. “A situação foi mau resolvida” e “ Ele é um mal elemento” no lugar de “A situação foi malresolvida” e “ Ele é um mau elemento”. (“Mau” é o oposto de “bom“; “mal” é o oposto de “bem“. Na dúvida, troque a palavra pelo seu oposto e veja qual se encaixa melhor).
5. “O governo não investe como deveria em educação, mais cobra muitos impostos” em vez de “O governo não investe como deveria em educação, mas cobra muitos impostos”.
Outros erros do tipo: consiente (consciente), siguinificar (significar), extresse (estresse), supérfulos (supérfluos).
Há também os erros envolvendo junção de elementos: incomum (em comum), concerteza (com certeza), encontra partida (em contrapartida), apartir (a partir), porisso (por isso).
6. Erros causados pelo mau uso das regras gramaticais:
Uso do onde (pronome relativo de lugar) ligando ideias que não têm a ver com lugar.
“A amizade é algo presente na vida de todos, onde muitos se esquecem disso”.
7. Mau uso dos pronomes demonstrativos
“É necessário conhecer as próprias limitações. Isto deve ser feito aos poucos”. (O correto seria isso, por fazer referência a uma ideia anteriormente apresentada. “Isto” deve ser usado quando se refere a uma ideia que será apresentada em seguida).
“A população conhece os problemas do Brasil, e a mesma também sabe como resolvê-los. (Apesar de muita gente usar, o pronome mesmo não pode substituir um substantivo. O correto seria “A população conhece os problemas do Brasil, e ela também sabe como resolvê-los.”).
8. Erros de concordância com verbos que não permitem o plural ou uso de singular quando o verbo deve ir para o plural.
“Fazem dois anos que ninguém resolve o problema.” (Os verbos fazer e haver, quando indicam tempo cronológico, não se pluralizam).
O correto seria: “Faz dois anos que ninguém resolve o problema”.
Encontra-se saídas” em vez de “Encontram-se saídas”. (Neste caso, o verbo concorda com o sujeito. Na dúvida, veja se dá para usar a voz passiva: “Saídas são encontradas”. Se for possível, o verbo deve ir para o plural).
Obs.: O verbo ter, para concordar com o sujeito plural, recebe acento circunflexo.
As pessoas têm o direito de votar.
9. Erros de regência
“Desigualdade social implica em desemprego” em vez de “Desigualdade social implica desemprego”. (Implicar é transitivo direto no sentido de acarretar).
10. Pleonasmo
“Aconteceu uma manifestação  dez dias atrás, então é necessário criar novas saídas para as discussões.” (Ou se usa há ou atrás. Criar e novas também trazem a mesma ideia, então o certo seria usar apenas uma das duas).

Para evitar esses e outros erros, a dica é ler muito (assim você assimila naturalmente as regras gramaticais e “decora” a escrita correta das palavras) e treinar a escrita. Falando nisso, já fez a redação com o tema da semana? Veja qual é aqui.

INSCRIÇÕES PARA O SISU


Sisu

Inscrições para o Sisu de meio de ano começam dia 8 de junho

Resultado será divulgado no dia 15 de junho em uma única chamada

Yara Aquino | Agência Brasil | 29/05/2015 11h 25
As inscrições para a segunda edição de 2015 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) serão abertas no dia 8 de junho e seguem até o dia 10 de junho, exclusivamente pela internet. Para se inscrever no Sisu o candidato deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 e não ter zerado a redação. O cronograma do Sisu está publicado na edição desta sexta-feira (29) do Diário Oficial da União.

Por meio do Sisu, os estudantes participantes do Enem concorrem a vagas de ensino superior em instituições públicas. No endereço da página do Sisu, o estudante poderá se inscrever para até duas opções de vaga, especificando a ordem de preferência. Durante o período de inscrição é possível mudar as opções. O candidato também precisa definir se deseja concorrer às vagas de ampla concorrência, às vagas reservadas à lei federal de cotas ou às vagas destinadas às demais políticas afirmativas das instituições.


O resultado será divulgado no dia 15 de junho em uma única chamada e a matrícula deverá ser feita na instituição de ensino nos dias 19, 22 e 23 de junho. É de responsabilidade do estudante se informar sobre os procedimentos e documentos necessários.

Quem não conseguiu uma vaga na chamada regular pode participar da lista de espera se inscrevendo na página do Sisu, na internet, entre os dias 15 e 26 de junho. O candidato só poderá manifestar interesse em participar da lista de espera para o curso que escolheu como sua primeira opção, no momento da inscrição.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

28/05 DIA INTERNACIONAL DA LUTA PELA SAÚDE DA MULHER




Hoje é Dia Internacional da Luta pela Saúde da Mulher

Hoje, o sexo feminino tem mais um compromisso para pôr na agenda: cuidar da saúde. Afinal, conscientizar-se sobre a importância de atitudes saudáveis é o primeiro passo para melhorar a qualidade de vida. Além das visitas regulares aos médicos e da realização de exames de rotina, a mudança de hábitos é essencial para prevenir problemas. Exercícios físicos e alimentação equilibrada afastam, por exemplo, o diabete, doença mais comum entre mulheres do que homens, segundo o Ministério da Saúde. Enquanto isso, o autoexame mensal das mamas é um importante método para a população feminina detectar o tumor que mais a afeta no mundo todo. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimou que mais de 57 mil novos casos de câncer de mama surgiram no ano passado. Outra patologia que assombra a saúde delas é a infecção por HPV, uma doença sexualmente transmissível causada por um tipo de vírus que aumenta o risco de câncer de colo de útero. De acordo com o Inca, aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo carregam o HPV — mas, que fique claro, nem todas sofrerão com suas consequências. O uso de camisinha durante as relações sexuais e exames ginecológicos brecam problemas futuros. Também existe uma vacina contra o HPV, distribuída gratuitamente pelo Ministério da Saúde para meninas de 9 a 11 anos.

Agora, que tal marcar suas amigas nesse post para todas se conscientizarem?




DICAS DE REDAÇÃO

Título na redação: cinco dicas que podem resolver suas dúvidas

Ana Lourenço | 23/02/2015
Imagine que você está em uma livraria. Na hora de procurar um livro para comprar, quais fatores você leva em conta? A capa e o nome com certeza fazem toda a diferença na hora de julgar se aquele livro é ou não bom, ou se te deu vontade de ler. Com a redação também é assim: o título é o responsável por chamar a atenção do leitor e resumir o assunto do qual ele trata.
Apesar de importante, algumas provas de redação não pedem título – caso do Enem, em que ele é opcional. Outras, como a Fuvest, exigem o título, mas nesses casos a exigência é sempre colocada na proposta (não precisa sair decorando quais provas pedem e quais não pedem).
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Obrigatório ou não, o título pode ser o diferencial no seu texto. Se você souber fazê-lo e ficar bem colocado no texto, é recomendável o uso, mesmo que ele não seja exigido pela prova.
Veja cinco dicas sobre o que é importante saber sobre esse recurso:
1) O título é a síntese do tema
Se o nome de um livro ou de um filme deve entregar um pouco do que será tratado naquela obra, com o título da redação é a mesma coisa: ele deve sintetizar o que o leitor vai encontrar ao longo do texto. Além disso, um título bem trabalhado pode fazer o corretor notar que você entendeu perfeitamente a proposta. Por isso, use a simplicidade e faça um título em que o tema fique claro.
Dica: Algumas pessoas preferem fazer o título antes do texto, para servir como guia. Mas nem sempre isso dá certo: pode ser que, ao longo do texto, você acabe mudando o foco e o título perca um pouco do sentido. Para evitar que isso aconteça, uma sugestão é fazer o título sempre depois que o texto estiver pronto. Assim, você pode se basear nele para definir exatamente qual frase encaixa mais com o que você escreveu.
2) Nada de frases longas
Primeira regra para fazer um bom título: ele deve ser curto! Procure usar no mínimo três palavras, e evite que o tamanho da frase seja maior do que metade da linha.
3) O verbo é opcional
O título não precisa ser, necessariamente, uma oração completa com sujeito e predicado, como “O desmatamento é o pior crime contra a natureza”. Pode, também, ser uma expressão sem verbo, como “O problema da reforma agrária”. Mas usar a expressão, apesar de resolver o problema do título longo, pode ser perigoso: é preciso que ela consiga sintetizar o tema, mesmo sem o verbo. Na dúvida, aposte no que parecer mais fácil na hora.
Lembrete: Jamais use o tema dado pela banca como título. O tema é o assunto estipulado pela banca sobre o qual você vai escrever; o título é a frase para encabeçar o seu texto, que você mesmo deve criar. Fique atento, copiar qualquer parte da proposta de redação pode provocar a anulação do texto!
4) Aposte na sua criatividade
É importante que o título deixe claro o que você vai abordar, mas usar da criatividade pode deixá-lo muito mais interessante para a banca corretora. Nada impede que você use figuras de linguagem ou mesmo uma citação (entre aspas, sempre) no título. Mas lembre-se que a simplicidade é fundamental: tentar rebuscar demais pode dificultar o entendimento da frase.
Dica: fuja de lugares-comuns, chavões, frases prontas e gírias. Usar da criatividade é o oposto disso.
5) Ponto final, letras maiúsculas, linha em branco
- Pode usar ponto no fim da frase? O título normalmente não tem ponto, mas, se for uma oração, você pode usar o ponto final. Se for uma expressão sem verbo, não.
- Devo usar letra maiúscula em todas as palavras? Não. Escreva o título como se estivesse escrevendo uma frase normal, usando a maiúscula apenas em palavras que a exijam, como nomes próprios.
- Devo pular uma linha depois do título? Depende. Pular a linha deixa o texto esteticamente melhor – mais bonito, digamos. Mas não é obrigatório, especialmente se o limite de linhas for pequeno.

DICAS DE TABUADA

5 dicas para multiplicar números de cabeça com mais facilidade

Carolina Vellei | 08/05/2015
Quando a gente sabe pouco de matemática, é normal achar que certas dicas que tornam as contas mais simples são como truques de mágica. A nossa proposta aqui não é fazer você pensar isso. Na realidade, todos esses macetes podem ser explicados por meio de conceitos. Eles servem como “atalhos” que podem facilitar a sua relação com essa matéria. Por isso, nada melhor do que aprender a usá-los naquelas situações em que só dá para fazer contas de cabeça, principalmente quando você está com pouco tempo nas provas para fazer longas multiplicações no papel… Eles são uma mão na roda! ;)
1) Potência de 5
Essa dica vale para todos os momentos em que você quer multiplicar um número por uma potência de 5. O grande segredo dessa dica é lembrar que 5 = 10/2 (e multiplicar por 10 e dividir por 2 é, às vezes, bem mais simples do que fazer contas compridas de cabeça). Por exemplo: 36 x 5 (a primeira potência de 5) é igual a fazer 36 x 10 = 360, e 360/2 = 180. Legal, né?
Com potências de 5 maiores essa dica também funciona. Veja o exemplo de 36 x 25 (lembrem que 25 é o mesmo que 5²). Multiplicar um número por 25 é o mesmo que multiplicar por 100 e dividir por 4 não é? Então a conta fica: 36 x 25 = 36 x 100 = 3600/4 = 900.
2) Elevar ao quadrado números que terminem com 5  
Ainda aproveitando as qualidades do número 5, vamos à segunda dica. Toda vez que você elevar ao quadrado um número de dois dígitos que termine com 5, os últimos dígitos da resposta serão 25. E, para descobrir o restante da resposta, basta pegar o primeiro número da conta e multiplicar pelo seu número subsequente maior. CALMA! É fácil, acompanhe o raciocínio aqui:
Por exemplo, 45². Os últimos dígitos da resposta serão 25, anotem aí: __25. O restante você descobre assim: pega o 4 (o primeiro número da conta) e multiplica por 5 (que é uma unidade maior que ele). 4 x 5 = 20. Então a resposta completa fica: 2025. Duvida? Pegue a calculadora aí e faça 45 x 45. Viu? Deu certo, né? O mesmo vale para 15², 75², 95² e por aí vai…
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3) Multiplique por 9,99, 999, 9999 rapidamente… 
A terceira dica é voltada não só para os números acima, mas para qualquer número que, somado 1, se torne uma potência de 10. A propriedade distributiva da multiplicação permite fazer maravilhas como essa: 44 x 9 é a mesma coisa que 44 x (10 – 1), ou seja, 44 x 10 – 44. É bem fácil multiplicar qualquer número por 10, não é? Basta acrescentar o zero ao final. Depois, é só subtrair uma vez o próprio número para chegar ao resultado.
44 x 9 = 44 x (10 – 1) = 440 – 44 = 396.
4) Potência de 2
Essa dica dá para ser usada sempre que você estiver multiplicando um número por outro que é potência de 2 (2, 4, 8, 16, 32, 64…). Em vez de fazer o processo habitual, basta dobrar o número que você está multiplicando por cada potência de 2 do outro número. Parece complicado, mas é simples:
Por exemplo: 12 x 8 é o mesmo que 12 x 2³ ou 12 x 2 x 2 x 2. Então, você consegue achar a resposta dobrando o número 12 três vezes. Claro que fazer 12 x 8 (que dá 96), nem é tão difícil assim… A ideia é que você use a dica para números maiores e comece a brincar com formas novas de resolver a conta.
5) Dobre e divida para multiplicar mais rápido
Esse é um dos mais legais da lista e pode ser usado sempre que você estiver multiplicando um número por outro que seja par. Exemplo: 47 x 24.  A ideia é usar a técnica de “dobrar e dividir” para resolver esse problema. E é bem simples: basta dobrar um número e continuamente dividir o outro. Ficaria assim:
47 x 24 = 94 x 12 = 188 x 6= 376 x 3
Veja que a cada etapa o 1º número é multiplicado por dois, ou seja, dobrado, e o segundo, dividido por dois (pela metade). Bem mais simples resolver uma conta que é só multiplicar por três do que outra por 24, né? Você nem precisa ir até o 3 caso ache que multiplicar por 6 já está de bom tamanho. :D

quarta-feira, 27 de maio de 2015

27/05 DIA MUNDIAL DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

A comunicação virou objeto de estudo

Analisar formas de trocar informações ajuda a entender diferentes épocas

Com apuração de Paula Peres (novaescola@fvc.org.br). Editado por Bruna Nicolielo
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Das pinturas rupestres aos celulares, muita coisa mudou na forma como nos comunicamos. A troca de dados no mundo atual exige velocidade. Por isso, velhos meios se reinventam para fazer frente às novas tecnologias. Leia abaixo quando surgiram as primeiras formas de comunicação do mundo:
A comunicação está mais presente na vida em sociedade do que imaginamos. Além de todos os meios midiáticos existentes, como o jornal e a televisão, por exemplo, dar uma aula, assistir a um filme, ler um livro ou receber uma revista em casa pelo correio são atos de troca de informação. "Estruturas comunicativas como essas fazem parte da cultura contemporânea. Por isso, não podem ser ignoradas pela escola", diz Sueli Furlan, docente da Universidade de São Paulo (USP) e autora das Orientações Curriculares da cidade, que sugere abordar essa temática.

Pensando nisso, a professora Eliana Aparecida Carleto, da EEB da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), propôs à turma do 3º ano estudar a importância e a evolução dos meios de comunicação na sociedade (veja a linha do tempo na galeria acima). Na primeira aula, Eliana conversou com a turma, fazendo perguntas como: "O que são os meios de comunicação? Qual deles foi o primeiro a ser usado? Eles mudaram ao longo do tempo?". "A princípio, as crianças lembraram dos que são mais próximos delas, como a TV. Então, pedi que imaginassem como teria sido a época em que eles não existiam", diz a professora. Todos anotaram o que havia sido discutido.

As cartas não foram citadas pela criançada. Por isso, a educadora convidou o vizinho da escola, Luiz Marques Rodrigues, 80 anos, para falar sobre elas. Todos conversaram sobre o tempo de demora para a chegada da correspondência e como esse sistema foi ficando mais rápido.
Para levar os estudantes a refletir sobre o tema, a docente solicitou como tarefa de casa que respondessem a perguntas com a ajuda de familiares ou vizinhos. Entre as questões, estavam: "Qual ou quais os meios de comunicação que seus pais e avós utilizavam com mais frequência quando tinham a mesma idade que você tem hoje? Atualmente, além de e-mail e telefone, que outros meios utilizamos para nos comunicar? Há semelhanças entre as mensagens eletrônicas, as cartas e os telegramas?".

Eliana avisou aos responsáveis, por meio de bilhetes, que a classe estava estudando o assunto e pediu que disponibilizassem cartas, fotos de meios de comunicação antigos e outros materiais. Na aula seguinte, as crianças compartilharam as descobertas que haviam feito. Uma delas levou uma carta escrita pela avó, que ainda tem esse costume. Lido o texto, Carlos Augusto, 8 anos, perguntou: "Por que ela não mandou um e- mail?". "Aproveitei para pontuar que nem sempre as pessoas sabem ou querem usar todos os meios disponíveis", lembra a docente.

Ampliando conhecimentos

Durante a atividade, Eliana se preocupou em ressaltar que as transformações nos meios de comunicação não param. Ela explicou que isso mudou de forma significativa a velocidade e o volume das mensagens trocadas. Assinalou, ainda, que cada época tem suas particularidades, e o ritmo de troca de informações hoje pede uma comunicação mais instantânea. Todos conversaram sobre a desigualdade de acesso a esses meios e o fato de que nem todos têm poder aquisitivo para dispor das tecnologias existentes.

A professora, então, mostrou vídeos sobre o tema no laboratório de informática (disponíveis emvídeo 1vídeo 2 e vídeo 3). Em seguida, os estudantes apontaram o que mais chamou a atenção nos vídeos e quais tipos de comunicação puderam ser identificados. "No início, eles sempre associavam os meios ao presente. Ver o passado os fez refletir sobre o porquê das mudanças", diz Eliana.

Depois, a garotada foi dividida em pequenos grupos, de três ou quatro alunos cada um, para a elaboração de um painel. Eles produziram textos informativos, títulos e legendas usando como referência os materiais já pesquisados. Os painéis foram expostos no mural da escola.

Para que as crianças experimentassem diferentes linguagens, a professora também propôs a elaboração de conteúdo para o jornal da escola. Ali seriam divulgadas informações sobre o andamento do projeto e as produções da turma. Outra possibilidade interessante é a criação de um blog. O importante é que todos percebam a função da ferramenta escolhida e a relevância dela para o registro e a divulgação do conhecimento. "A ideia não é só aprender a mexer nesses recursos, mas compartilhar experiências de comunicação com os adultos e os colegas", explica Ismar de Oliveira Soares, coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.

A professora pediu que a meninada organizasse, em grupos, uma linha do tempo baseada nas pesquisas. Em seguida, a classe foi dividida em duplas e cada uma escolheu sobre qual meio gostaria de se aprofundar. As pesquisas foram divulgadas novamente no jornal da escola.

Para que os alunos compreendessem como os meios de comunicação mudam ao longo do tempo, e com eles as experiências das pessoas, a professora propôs um aprofundamento da pesquisa. Ela falou, então, sobre o desenvolvimento do telefone, mostrando como eram os primeiros modelos e como funcionava o fluxo de informação. Todos ficaram muito curiosos para saber como operavam aqueles grandes aparelhos, qual era a função da telefonista e para que servia a manivela. "Eles se surpreenderam quando vimos quanto tempo demorava para completar a ligação de uma chamada de telefone há 100 anos e quanto tempo demora atualmente. Fizemos paralelos com a atualidade, pensando no seguinte: ‘Se eu tivesse de dar um recado urgente para os seus pais a 100 anos atrás, será que seria mais eficiente ligar ou ir a pé até a sua casa?’", conta.

Por fim, a professora retomou tudo o que foi visto ao longo do projeto e combinou a elaboração de um texto coletivo, também a ser divulgado no jornal da escola. Para tanto, ela relembrou os questionamentos elencados na primeira aula. Pediu, então, que as crianças revissem os registros feitos nos cadernos, os painéis e outros materiais, enquanto escrevia o que elas pontuavam que havia sido descoberto. "Escrevia no quadro, com base nas sugestões deles, parágrafo por parágrafo do nosso texto, que explicava por que a comunicação conecta as pessoas e como foi o desenvolvimento dela ao longo do tempo. Assim, fizemos uma revisão de todo o conteúdo que estudamos durante o projeto", conta Eliana.
1 Descobrindo os meios Pergunte que formas de comunicação as crianças conhecem. Proporcione também o contato com os que não citarem, como cartas.

2 Pesquisa aprofundada Sugira que foquem a discussão em um meio de comunicação específico. O telefone, acessível a todos, pode ser uma boa escolha.

3 Produção textual Retome as perguntas da sondagem inicial e proponha a elaboração de um texto coletivo com as descobertas da pesquisa.