4 passos para fazer um bom resumo
Ana Lourenço | 21/05/2015
Ah, o resumo… o melhor amigo dos estudantes! Todo vestibulando sabe que, com a grande quantidade de matérias que precisam ser assimiladas em pouco tempo, revisar pode ser um pouco complicado. Mas, ainda bem, os resumos estão aí justamente para nos ajudar a relembrar o que é mais importante saber em cada conteúdo.
Legal, né? Mas preciso fazer um alerta: saber fazer resumos não é tão fácil assim. Como você já sabe a importância desse aliado na hora de estudar, elaborei quatro passos para você fazer um resumo de ponta! Vem comigo:
1. Leia e releia o texto
A primeira coisa que você deve saber é que preparar um resumo é, também, uma forma de estudar – afinal, para poder elaborá-lo, você precisa estar bem afinado com o assunto. O ideal, então, é você ler e reler o texto algumas vezes para se certificar de ter entendido tudo direito. Aproveite o momento em que estiver estudando a matéria! Fazer alguns exercícios também ajuda.
2. Busque os conceitos mais importantes e os pontos fundamentais do texto
Agora que você leu o texto algumas vezes, já pode estar preparado para ressaltar o que há de mais importante nele, ou seja, qual é a sua essência. É aqui em que você deve tentar buscar algumas palavras-chave sobre o assunto, para te ajudar a se organizar, e também destacar no texto o que é mais importante.
Se você estiver fazendo um resumo de Física sobre termologia, por exemplo, as palavras-chave podem ser: calor, temperatura, dilatação, estudo dos gases, escala Kelvin.
Além de reunir as palavras-chave, você pode também grifar os itens e frases essenciais para a compreensão daquele conteúdo, ou até mesmo o que não dá para escapar de ser decorado. Por exemplo, em uma matéria de exatas, as fórmulas serão essenciais e, claro, não podem deixar de estar no resumo. Em História, por exemplo, você deve dar destaque a alguns nomes de protagonistas de fatos históricos (por exemplo, Robespierre na Revolução Francesa, ou Otto von Bismarck nas unificação alemã), e a algumas datas que sejam muito representativas (como 1945, ano em que terminou a Segunda Guerra Mundial). Em Geografia, não podem ficar de fora os conceitos básicos, especialmente em matérias ligadas à geofísica.
Atenção! Na hora de buscar as partes fundamentais da matéria, você vai precisar ter algumas habilidades em interpretação de texto. Não adianta sublinhar ou grifar o texto inteiro, por isso, é preciso entender o que há de indispensável no meio daquelas palavras. Acesse aqui um guia de como podemos te ajudar a melhorar sua interpretação. |
3. Organize as ideias principais
Agora é a hora de organizar o que você entendeu do assunto. De posse das palavras-chave e das fórmulas, nomes e datas mais importantes, é hora de orientar o resumo que você vai escrever. Para isso, tente responder a duas perguntas: 1. O que está sendo dito no texto? 2. Como eu explicaria este assunto para alguém?
É importante também tentar elencar o assunto em tópicos que você considera importantes (se for um resumo de História, faça em ordem cronológica de acontecimentos). É aqui que você pode “desenhar” um pequeno esquema para o assunto, estipulando um número de conceitos principais, como três ou quatro, para você não colocar coisas demais no resumo. Veja um exemplo básico usando divisão celular:
4. Escreva o texto com suas palavras
Mãos à obra! É hora de escrever. Você já leu e releu o texto, destacou as palavras ou fórmulas mais importantes, já listou os tópicos mais importantes… deve estar quase um craque no assunto. Depois de tudo isso, escrever vai ficar moleza. Pegue o assunto pelo básico geral e depois passe para os assuntos específicos dentro daquela matéria.
Atenção! Faça o resumo com suas próprias palavras. Não adianta nada simplesmente copiar trechos do livro-texto, porque você não estará absorvendo nada. Quando você mesmo escreve, está se forçando a explicar a matéria com o que você aprendeu, o que ajuda a fixar o conteúdo. |
Outra dica é você mesmo preparar um questionário básico sobre um assunto, com as perguntas que explicam os “porquês” de um fato. Veja mais um exemplo, agora com ligações químicas:
O que são ligações químicas?
São as ligações que os átomos realizam entre si para formar moléculas.
Quais são os tipos de ligações?
Ligação iônica ou eletrovalente, ligação covalente ou molecular, ligação covalente dativa ou coordenada, ligação metálica.
Como funciona a ligação iônica?
É a ligação entre íons, de natureza eletromagnética. Seu resultado final é eletricamente neutro: a quantidade de elétrons cedidos é igual à quantidade de elétrons recebidos.Normalmente os elementos que se ligam ionicamente são os das famílias IA, IIA e IIIA com os das famílias VA, VIA e VIIA da tabela periódica.
São as ligações que os átomos realizam entre si para formar moléculas.
Quais são os tipos de ligações?
Ligação iônica ou eletrovalente, ligação covalente ou molecular, ligação covalente dativa ou coordenada, ligação metálica.
Como funciona a ligação iônica?
É a ligação entre íons, de natureza eletromagnética. Seu resultado final é eletricamente neutro: a quantidade de elétrons cedidos é igual à quantidade de elétrons recebidos.Normalmente os elementos que se ligam ionicamente são os das famílias IA, IIA e IIIA com os das famílias VA, VIA e VIIA da tabela periódica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário