sábado, 22 de julho de 2017

FIES - CALENDÁRIO 2º SEMESTRE 2017

Confira o calendário completo do FIES 2017

As inscrições do FIES 2017 já estão abertas! É preciso correr e ficar de olho nas datas para garantir seu financiamento!
O FIES vai mudar (de novo!), mas quem quiser concorrer a um financiamento do governo no segundo semestre de 2017 ainda vai pegar as regras antigas. Ou seja, os critérios de participação, regras e procedimentos serão os mesmos do primeiro semestre.
A segunda edição do FIES em 2017 vai acontecer em poucos dias. Por isso, quem quiser concorrer ao benefício tem que se ligar: se perder qualquer um dos prazos, cede o financiamento para o próximo da fila.
Por isso nunca é demais gravar todas as datas do FIES 2017. A gente dá uma mãozinha trazendo tudo mastigado para você. Confira!

Calendário completo do FIES 2017

No segundo semestre de 2017 o FIES começa no dia 25 de julho e só termina nos primeiros dias de setembro.
O prazo de inscrição, no entanto, é bem curtinho: apenas quatro dias.
Anote todas as datas deste processo seletivo:

24 de julho

O MEC vai liberar a consulta às vagas disponíveis. Serão 75 mil no segundo semestre de 2017.

25 a 28 de julho

Dos dias 25 a 28 de julho o MEC abre as inscrições para os interessados em obter o FIES.
Os candidatos têm até as 23h59 do dia 28 de julho, sexta-feira, para escolher um curso e uma faculdade onde gostariam de estudar com financiamento facilitado.
Para participar é preciso:
  • Ter feito qualquer edição do Enem a partir de 2010 e obtido desempenho igual ou superior a 450 pontos na média das provas e nota maior que zero na redação.
  • Comprovar que tem renda familiar bruta mensal de no máximo três salários mínimos por pessoa.
Quem se encaixa nos critérios deve acessar o site oficial do FIES e seguir os passos necessários para fazer a inscrição.

31 de julho

No dia 31 julho serão conhecidos os nomes dos candidatos aprovados na primeira chamada e aqueles que ficaram em lista de espera.
A relação pode ser acessada no site do FIES ou diretamente nas instituições participantes.

A partir de 01 de agosto

Os candidatos pré-selecionados no FIES terão alguns dias para darem sequência ao processo de inscrição.
Nessa etapa, é preciso preencher todas as informações solicitadas pelo SisFIES.
Depois de se inscreverem no SisFIES, os pré-aprovados precisam cumprir outras duas etapas de inscrição:
  1. Em até 10 dias, levar a documentação solicitada à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da faculdade onde conseguiu financiamento.
  2. Ir a um agente financeiro do FIES (Caixa Econômica ou Banco do Brasil) para efetuar a contratação do financiamento, no prazo de dez dias após a validação dos documentos pela CPSA.

01 de agosto a 03 de setembro

Quem entrar na lista de espera do FIES deve ficar de antena ligada, pois a qualquer momento pode ser chamado. Se isso acontecer, o candidato um prazo curto para efetuar a inscrição no SisFIES e, a partir daí, seguir todos os passos descritos acima.
É preciso acessar o sistema do FIES Seleção todos os dias para saber se o nome foi escolhido. Se perder o prazo de cinco dias depois da chamada, perde o benefício.

CURSOS TÉCNICOS EM ALTA!


ENTRADA  MAIS  FÁCIL  NO  MERCADO  DE  TRABALHO!
Conheça algumas formações rápidas que podem garantir entrada mais fácil no mercado de trabalho!

Entra ano, sai ano e os cursos técnicos estão sempre em alta no Brasil. Com uma formação rápida e focada nas necessidades do mercado de trabalho, boa parte dos profissionais deixam as salas de aula já com um emprego em vista.
Essa tendência deve continuar em 2017, mas agora com um porém: as empresas andam mais exigentes quanto ao nível de formação dos profissionais. Devido ao atual cenário político e econômico, aumentaram os requisitos para contratações – vamos explicar quais são mais adiante.
Se você está pensando em fazer um curso técnico em 2017, fique atento à lista a seguir. Nela mostramos quais estão em alta no mercado atualmente e traremos algumas sugestões de formação para que seu currículo se destaque na disputa por um emprego. Confira!

Setores que estarão em alta em 2017

Estudos de tendências realizados por algumas das consultorias mais prestigiadas do Brasil, que inclui nomes como Robert Half, Michael Page e Page Personnel, indicam que em 2017 o mercado estará aquecido em departamentos como:
  • Contabilidade e Finanças
  • Desenvolvimento organizacional
  • Desenvolvimento tecnológico
  • Gestão
  • Marketing
 Essas cinco áreas devem agregar a maioria das contratações em empresas de todo o país.
Existem, em paralelo, alguns setores que estão sempre em alta, independentemente do cenário econômico brasileiro. São eles:
  • Saúde
  • Infraestrutura
  • Educação
Veja a seguir quais são os cursos técnicos em alta em todas essas áreas.

Cursos técnicos que vão estar em alta para 2017

Anote aí os cursos técnicos que vão estar em alta em 2017. São 15 formações em diferentes áreas do conhecimento.
  1. Técnico em Enfermagem: O curso prepara o profissional para realizar atividades como curativos, administração de medicamentos, vacinas, nebulizações e banho de leito. Duração: um ano e meio.
  1. Estética: Mesmo em tempos de crise, os profissionais de Estética sempre encontram trabalho. No curso técnico, o aluno aprende a avaliar as condições da pele, fazer procedimentos faciais e corporais e utilizar tecnologias diversas. Duração: um ano e meio.
  1. Farmácia: O técnico em Farmácia realiza as principais operações farmacotécnicas, como classificação de produtos, operações de compra e venda, fiscalização de estoque e testes de controle de qualidade. Duração: um ano e meio.
  1. Nutrição e Dietética: A área de Nutrição como um todo está em alta. O técnico faz preparação de alimentos, estudas necessidades nutricionais das pessoas, elabora cardápios, faz o controle de qualidade de gêneros alimentícios e participa de programas de reeducação alimentar. Duração: um ano e meio.
  1. Radiologia: Um dos cursos técnicos mais famosos, ensina o aluno a realizar exames radiológicos, processar imagens, orientar os pacientes e preparar o ambiente para execução de exames. Tem ampla área de atuação em instituições de saúde e indústrias. Duração: um ano e meio.
  1. Mecânica: Faz controle de qualidade e manutenção de máquinas e equipamentos mecânicos. O técnico em Mecânica instala, opera e altera maquinários diversos. Duração: um ano e meio.
  1. Administração: O técnico em Administração trabalha com protocolos, arquivos, expedição de documentos e controle de estoques. Pode também executar tarefas ligadas à gestão geral, de pessoas e de materiais. Duração: um ano.
  1. Contabilidade: Quem faz o curso de técnico em Contabilidade aprende a lidar com as principais transações financeiras, examinar documentos fiscais, atividade contábil, movimentações, débito e crédito. Duração: um ano.
  1. Finanças: Aqui o aluno aprende a realizar as principais operações financeiras e bancárias, além de lidar com fluxo de caixa, lançamentos contábeis, ordens de pagamentos, contas a pagar, etc. Também é habilitado a analisar demonstrativos financeiros, contratos, mercado e legislação. Duração: um ano.
  1. Marketing: Habilita o profissional a trabalhar na área de Marketing das empresas, realizando análise de vendas, desenvolvendo projetos de comunicação, captando novos clientes e melhorando o relacionamento com fornecedores. Duração: um ano.
  1. Recursos Humanos: Esse é outro curso que nunca sai de moda. Com ele, o estudante aprende a trabalhar com gestão de pessoas em empresas de diversos portes, analisar benefícios, lidar com direitos trabalhistas, contratação e demissão, etc. Duração: um ano.
  1. Edificações: O profissional de Edificações elabora orçamentos, acompanha a execução de projetos, faz pesquisa de tecnologias na área e promove a manutenção de equipamentos. Duração: um ano e meio.
  1. Transporte de Cargas: Com a recessão, a área de Logística passou a receber atenção especial. O curso treina o profissional para encontrar formas de economizar no transporte e armazenamento de produtos. O técnico acompanha o movimento de cargas, apoia a gestão operacional e pode colaborar na negociação de preços. Duração: um ano e meio.
  1. Multimídia: Profissionais da área de multimídia especializados na criação de produtos mobile têm grandes chances de se dar bem em 2017. O curso ensina a desenvolver projetos para meios eletrônicos móveis diversos (celulares, tablets, etc.), criar interfaces interativas, jogos e aplicativos. Duração: um ano.
  1. Segurança do Trabalho: É outro curso que está sempre em alta. O técnico em Segurança do Trabalho identifica fatores de risco no ambiente de trabalho, propõe medidas de redução de danos, elabora políticas de segurança, divulga normas e procedimentos técnicos. Duração: um ano e meio.

Vantagens e desvantagens de fazer um curso técnico – e as alternativas que você pode buscar

Uma das características mais importantes dos cursos técnicos que você precisa saber é que eles não são de grau superior. Os profissionais que se formam aqui são de nível médio.
A grande vantagem dos cursos técnicos são: o tempo de formação reduzido (varia de um ano a dois) e a entrada facilitada no mercado de trabalho.
Porém, antes de se matricular em um desses é necessário se perguntar se é isso mesmo que você procura.
Por que estamos falando isso? Bom, lembra lá no começo do texto quando citamos que as empresas estão mais exigentes para contratar funcionários? Isso significa que muitas delas têm dado preferência a profissionais de nível superior, com uma formação mais ampla na área de trabalho em questão.
Por isso, uma alternativa bem interessante aos cursos técnicos são os tecnólogos – cursos superiores que também têm tempo de formação curto (entre dois e três anos) e alta procura no mercado de trabalho.
Com o diploma de nível superior obtido em um curso de tecnólogo, o profissional pode ocupar vagas que exijam esse grau de formação, dar sequência aos estudos em cursos de pós graduação ou até mesmo concorrer a cargos públicos de nível superior.
E olha que interessante: quase todos os cursos técnicos que estarão em alta em 2017 têm uma versão em grau de tecnólogo. Conheça alguns:
  • Estética e Cosmética
  • Radiologia
  • Automação Industrial
  • Processos Gerenciais
  • Gestão Financeira
  • Gestão Comercial
  • Marketing
  • Gestão em Recursos Humanos
  • Construção de Edifícios
  • Logística
  • Produção Multimídia
  • Segurança no Trabalho
Outra vantagem é que muitos dos cursos listados aqui podem também ser feitos na modalidade a distância, o que facilita a vida de quem precisa conciliar os estudos com o trabalho e outras atividades do dia a dia.

Onde encontrar cursos técnicos e de tecnólogo

Os cursos técnicos podem ser encontrados em centros de formação profissionalizante, disponíveis por todo o Brasil. Alguns são bem conhecidos, como o Senac e o Senai.
Eles também podem ser encontrados em algumas faculdades públicas e privadas pelo país.
Agora, se você decidiu optar por um curso de tecnólogo, as opções são muito mais amplas. Os tecnólogos podem ser encontrados com facilidade em universidades públicas, faculdades particulares e institutos federais de ciência e tecnologia (os IFs).
O importante, nesse caso, é certificar-se de que a instituição escolhida é credenciada pelo Ministério da Educação (MEC). É isso que vai garantir a validade e a boa recepção do seu diploma no mercado.
Para facilitar sua busca, separamos algumas faculdades bem avaliadas que oferecem cursos de tecnólogo e também, em muitos dos casos, cursos técnicos:

TEMER CORTA FIES!

Temer corta Fies dos mais pobres e bancos selecionam beneficiários

Segundo reportagem da revista Época, a justificativa para essas mudanças é que o Fies precisa ficar mais "sustentável", pois Dilma Rousseff fez uma "distribuição indiscriminada" de bolsas até 2015 e, agora, o programa está com um rombo de R$ 3,1 bilhões e taxa de mais de 40% de inadimplência.
As alterações no Fies - que hoje beneficia 117 mil estudantes, o que representa uma queda de quase 50% em relação a 2016 - feitas por Temer ocorreram há duas semanas, a partir da edição da Medida Provisória 785.

Novas regras foram criadas, com destaque para a divide o programa em 3 modalidades: o Fies 1 será para estudantes com renda familiar de até 3 salários mínimos, que terão direito a 100 mil vagas; o Fies 2, para estudantes com renda familiar de até 5 salários mínimos, exclusivamente das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Serão 150 mil vagas. O Fies 3 propõe 60 mil vagas para estudantes de todo o País com renda familiar de até 5 salários mínimos.

Ao todo, portanto serão 310 mil vagas em todo o País a partir de 2018.

"O governo passa a ser diretamente responsável pelo subsídio apenas dos estudantes com renda familiar de até três salários mínimos. A quantidade de beneficiários nessa faixa será limitada a 100 mil estudantes por ano. Antes, o número de vagas para os estudantes de baixíssima renda chegava a 300 mil por ano", diz a reportagem.

"A maior inovação da MP se dará nas duas modalidades desenhadas para estudantes com renda de até cinco salários mínimos. Pela primeira vez, o governo transferirá para instituições financeiras a concessão do crédito e a análise de risco."

A publicação não escondeu que, com essas mudanças, o Fies vai privilegiar quem tem condições de obter financiamento com o banco em detrimento daqueles cuja situação social é muito mais vulnerável. Isso porque é "comum" que família com até 3 salários mínimo tenham "dificuldade para comprovar seus ganhos por conta da informalidade."

"Na prática, não é segredo que levarão vantagem os primeiros (estudantes) que têm notas mais altas e perfil socioeconômico mais alinhado com o tipo de cliente a quem um banco normalmente concede crédito", apontou.

O próprio governo Temer, por sua vez, não esconde que os mais pobres serão prejudicados porque "não conseguirão passar pelo crivo dos bancos para obter crédito".

“Sabemos que alguns alunos mais pobres ficarão de fora, mas tínhamos de garantir a sustentabilidade do programa”, disse Pedro Pedrosa, diretor de gestão de fundos e benefícios do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação.

Ainda de acordo com a reportagem, "os bancos terão acesso a fundos constitucionais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste para oferecer crédito para estudantes dessas regiões. No caso do Sul e do Sudeste, o governo diz que o recurso virá do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)."

"Resta saber o que o governo terá de dar em troca para que os bancos aceitem abraçar esse ônus", acrescentou.
 

quinta-feira, 20 de julho de 2017

FIES 2018

FIES
A partir de 2018, serão oferecidas três modalidades do programa. 
Veja o que se sabe até agora:

FIES 1
PÚBLICO: Voltado para alunos com renda per capita familiar 
de três salários mínimos.
TAXA DE JUROS: Não haverá nenhuma taxa de juro real.
PAGAMENTO: Prestações serão pagas com parcelas de no máximo 10% da 
renda mensal, descontadas automaticamente do salário ou do rendimento 
da empresa aberta em nome do beneficiado.
VAGAS EM 2018: A previsão é de oferecer 100 mil vagas.
FONTE DE RECURSOS: Fundo garantidor com recursos da União.

FIES 2
PÚBLICO: Voltado para alunos com renda familiar per capita de até cinco 
salários mínimos. 
Voltado para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
TAXA DE JUROS: A taxa de juros é de 3%, mais correção monetária.
PAGAMENTO: Prestações serão pagas com parcelas de no máximo 10% da 
renda mensal, descontadas automaticamente do salário ou do rendimento 
da empresa aberta em nome do beneficiado.
FONTE DE RECURSOS: Segundo o MEC, a fonte de recursos será de 
“fundos constitucionais regionais”.
VAGAS EM 2018: A previsão é de oferecer 150 mil vagas.

FIES 3
PÚBLICO: Voltado para estudantes com renda familiar per capita de 
até cinco salários mínimos.
TAXA DE JUROS: Ainda não há previsão. "Não tem definição prévia sobre a 
taxa de juros, será maior que 3%, mas menor que as taxas bancárias privadas",
diz o ministro.
PAGAMENTO: Prestações serão pagas com parcelas de no máximo 10% da 
renda mensal, descontadas automaticamente do salário ou do rendimento 
da empresa aberta em nome do beneficiado.
FONTE DE RECURSOS: A fonte de recursos será o BNDES e fundos regionais 
de desenvolvimento do Norte, 
Nordeste e Centro-Oeste. O risco de crédito também será dos bancos, diz o MEC.
VAGAS EM 2018: A previsão é de ofertar 60 mil vagas. Nessa modalidade, o 
MEC discute com o Ministério do Trabalho uma nova linha de financiamento 
que pode garantir mais 20 mil vagas adicionais com recursos do FAT.

Desconto em folha
Para reduzir a inadimplência o pagamento do financiamento será 
descontado automaticamente da folha de pagamento após o estudante 
terminar o curso e conseguir o emprego formal. 
O limite do desconto será de, em média, 10% da renda.
O desconto automático também pode ser aplicado sobre o rendimento obtido
por empresas abertas em nome do beneficiado pelo contrato. As cobranças, 
em ambos os casos, devem ocorrer por meio do eSocial.